quinta-feira, 27 de agosto de 2015

TCP bate recorde em movimentação de contêineres em julho

O TCP – empresa que administra o Terminal de Contêineres de Paranaguá, registrou um recorde de movimentação no mês de julho, com 77.035 TEUs (unidade de medida equivalente a um contêiner de 20 pés). O número representa crescimento de 2,9% em relação ao recorde anterior, em agosto de 2014, quando foram movimentados 74.898 TEUs. Também em julho passado, o Terminal bateu o recorde no número de cargas refrigeradas, com 15.640 TEUs movimentados.

O Terminal é o segundo maior terminal de contêineres da América Latina, com capacidade para receber até três dos maiores navios que fazem a rota internacional e com produtividade média de 85 mph (movimentos por hora) – resultado dos investimentos para aquisição de modernos equipamentos e ampliação do cais de atracação que hoje conta com 879 metros.

Recorde em cargas reefer
Um recorde dentro do recorde de contêineres movimentados em julho também justifica o bom desempenho do Terminal. No mesmo mês, a TCP registrou a maior movimentação de contêineres refrigerados de sua história, chegando a 15.640 TEUs.

No acumulado do ano (janeiro a julho), o número chega a 91.036 TEUs, contra 75.236 TEUs do ano anterior, volume 21% maior em relação ao mesmo período do ano anterior. Em comparação com os portos de sua área de influência – que abrange os estados do Paraná, Santa Catarina, São Paulo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Paraguai e que cresceu 4% entre janeiro e julho-, a TCP tem o terminal com a maior movimentação de cargas reefer.







Fonte: TCP
Fotos:APPA/TCP/Sidnei Ferreira

quarta-feira, 26 de agosto de 2015

"CMA CGM Mekong" primeira escala em Paranaguá

Com 300m de loa e 48m de boca, atracou em Paranaguá em sua primeira escala no dia 24/08. 

Fotos: Leandro Bastos / www.navioscia.blogspot.com 

domingo, 23 de agosto de 2015

"Gerhard Schulte" em sua primeira escala em Paranaguá

"Gerhard Schulte" atracado em sua primeira escala no TCP Paranaguá. Operado pelo armador Hamburg Sud, o navio tem 231m e suspende de Paranaguá com calado de 10,5 com destido a Santos.

terça-feira, 11 de agosto de 2015

Bandeiras do Panamá e Libéria são as mais frequentes em navios atracados no Porto de Paranaguá





Dos 1.184 navios que atracaram no Porto de Paranaguá neste ano de 2015 – entre janeiro e junho -, 187 deles eram de bandeira Panamenha, 173 tinham bandeira da Libéria, 125 chegaram ao Porto com a bandeira de Hong Kong e outros 117 com a bandeira das Ilhas Marshall.

A liderança também é mantida por estes países quando se avalia o número de navios que chegam ao Porto de Paranaguá, anualmente, na última década. A bandeira do Panamá está presente em 20% do volume anual de navios. A Libéria fica na segunda colocação com 17% e Hong Kong aparece com 10%.

Países como Sri Lanka, Malta, Bahamas, Chipre, Dinamarca, Alemanha, Itália, Grécia, Gibraltar, China, Filipinas, Turquia, Tailândia, Índia, Coréia, Irã, Ilhas Maragaritas e Malásia também figuram entre as nacionalidades mais frequentes que chegaram aos mares do Paraná.

“A bandeira é como se fosse o registro de nascimento de um navio, documento necessário para que o Estado da bandeira passe a ter jurisdição sobre ele, garantindo o cumprimento de uma legislação e a segurança de todos os envolvidos nas viagens que serão realizadas”, explica o diretor presidente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), Luiz Henrique Dividino.

Registro - As bandeiras dos navios são determinadas pelo chamado registro de propriedade, mas isso não quer dizer que o navio foi fabricado naquele país ou que a sua tripulação deverá ter a mesma origem.
O registro da propriedade dos navios determina a nacionalidade da embarcação para fins legais. A prova da nacionalidade se faz pela Provisão do Registro de Propriedade Marítima (PRPM), um dos documentos obrigatórios de bordo. “Hasteando a bandeira de uma nação, o navio passa a ser parte integrante do território dela, nele dominando as suas leis e convenções internacionais ratificadas pelo Estado de Registro”, reforça Dividino.

Tipo de Registro – Existem diferentes tipos de registro de navios, considerando as normas adotadas pelos diversos países, e que podem ser classificados em Registros Nacionais e em Registros Abertos.

Nos Registros Nacionais, o estado que concede a bandeira mantém um efetivo controle sobre as embarcações nele registrados, mantendo-os atrelados à sua legislação. Os Regimes Abertos se dividem em Registros de Bandeira de Conveniência e Segundos Registros.

Incentivos - As Bandeiras de Conveniência (BDC) são dominantes nos oceanos. Isso porque oferecem maior facilidade para registro, incentivos fiscais e não imposição de vínculo entre o Estado de Registro e o navio. Outras facilidades da bandeira BDC está associada ao fato de que os estados que concedem bandeira de conveniência não são signatários de convenções internacionais de extrema importância no cenário da navegação como, por exemplo, a Convenção Internacional para a Prevenção da Poluição por Navios, criado em 1973 a Marpol.

“No cenário competitivo internacional, não atender às convenções marítimas internacionais significa reduzir custos com normas trabalhistas, tributárias, normas de segurança marítima e de poluição marinha. Neste contexto, a adoção de Bandeira de Conveniência é uma estratégia empresarial que visa maior eficiência e lucratividade”, relata o diretor Comercial da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina, Lourenço Fregonese.

Os dados da frota mercante européia demonstram que 67% dos navios ostentam Bandeiras de Conveniências (BDCs). Especificamente, na Espanha 54% dos navios adotam bandeiras de outros países e 45% ostentam Registro Especial das Ilhas Canarias, restando 1% da frota na adoção do registro nacional da Espanha. “O número de navios BDC aumenta a cada dia, enquanto as frotas mercantes nacionais, especialmente as dos países em desenvolvimento, estão cada vez mais escassas”, ressalta o diretor de Operações da Appa, Luiz Teixeira da Silva Junior.

Atualmente, os principais países de bandeira de conveniência são: Libéria, Panamá, Honduras, Costa Rica, Bahamas, Bermudas, Singapura, Filipinas, Malta, Antígua, Aruba, Barbados, Belize, Bolívia, Birmania, Camboja, Ilhas Canárias, Ilhas Caiman, Ilhas Cook, Chipre, Guiné Equatorial, Registro Marítimo Internacional de Alemanha, Gibraltar, Líbano, Luxemburgo, Ilhas Marshall, Mauricio, Antilhas Holandesas, São Vicente e Granadinas, São Tomé e Príncipe, Sri Lanka, Tuvalu e Vanuatu, entre outros. Eles permitem que navios que não possuem vínculo nacional arvorem sua bandeira.

Curiosidade - O Segundo Registro ou Registro Internacional foi criado em alguns países visando resguardar a sua frota mercante. O documento é concedido por nações que já possuem registro nacional a navios de sua ou de outras nacionalidades. O Segundo Registro submete o navio a todas as leis e convenções internacionais concernentes à segurança da navegação, incluindo as leis trabalhistas, subvenções e incentivos concedidos aos navios do registro nacional.

O Brasil instituiu o segundo registro denominado Registro Especial Brasileiro (REB) pela Lei no 9.432/97 que dispõe sobre a ordenação do transporte aquaviário e dá outras providências.

CONFIRA O RANKING DAS BANDEIRAS:
LIBÉRIA 187        (15,8%)
PANAMA            173         (14,6%)
HONG KONG     125         (10,6%)
ILHAS MARSHALL            117         (9,9%)
MALTA 95           (8,0%)
SRI LANKA          90           (7,6%)
BAHAMAS          52           (4,4%)
BRASIL  52           (4,4%)
ALEMANHA       30           (2,5%)
OUTRAS 263 (22,2%)
Fonte/fotos: APPA Portos do Paraná

terça-feira, 4 de agosto de 2015

"MSC Zoe", mais um gigante dos mares.

Foi batizado neste Domingo dia 2 em Hamburgo  Alemanha,  mais um gigante dos mares. O "MSC Zoe" pertence ao Armador MSC e está entre os maiores navios já construídos atualmente, com quase 395,0 mts de comprimento e 59,0  de boca e capacidade para trasporte de mais de 19,000 contêineres.





Fotos; Internet

segunda-feira, 3 de agosto de 2015

"Porto Pontal" é o mais novo Terminal Privado do Paraná

Desenvolvimento social, econômico e geração de empregos. O mais novo terminal portuário privado do Brasil pretende trazer uma série de benefícios para o todo o país, além de funcionar como um indutor mercantil, aproximando o Paraná das grandes rotas mundiais de comércio. Com investimento aproximado de R$ 1,5 bilhão, o Terminal Portuário Porto Pontal irá ocupar um espaço de mais de 600 mil m² – e contará com um pátio de 450 mil m², o que constitui a maior área para depósito de contêineres do país.

Porto Pontal será também um dos terminais mais modernos da América Latina e o primeiro do país a operar sobre trilhos. Enquanto os demais portos do país utilizam o sistema RTG (rubber tyre gantry), o de Pontal – a exemplo dos grandes portos europeus, como o Rotterdam Gateway, oAntwerp Gateway e o Euromax Terminal Rotterdam – vai ser equipado com RMG (rail mounted gantry), guindastes de pórtico montados sobre trilhos, tendência mundial por sua eficiência e segurança. Para atender o maior produtor e exportador de frangos do país – segundo dados do Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Paraná (Sindiavipar), de janeiro a maio deste ano o Paraná exportou mais de 550 mil toneladas de frangos – o novo porto terá 5 mil tomadas reefer, essencial para abrigar contêineres refrigerados. "Além de toda tecnologia e dos equipamentos de ponta integrados com todo o sistema operacional, o impacto ambiental de Pontal também será menor, já que os contêineres são a forma mais limpa, segura e eficiente de transporte", explica Ricardo Bueno Salcedo, diretor do Porto Pontal.

Em 2014, segundo dados da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), os portos brasileiros movimentaram 969 milhões de toneladas. Deste total, 621 milhões, que correspondem a 64%, passaram pelos terminais privados. Para suprir a demanda e proporcionar mais competitividade à produção local e nacional, Porto Pontal irá ampliar em 55% a capacidade portuária do Paraná, que passaria de 45 para 70 milhões de toneladas. "Enquanto, nos últimos oito anos, Santa Catarina recebeu três novos terminais – em Navegantes, Itapoá e Imbituba – o Paraná permaneceu estagnado. O novo porto vem para tornar este cenário mais dinâmico e para contribuir com o desenvolvimento econômico e social da região", afirma Salcedo. O estado é o único de todo o Brasil que possui apenas um terminal de contêineres e Porto Pontal surge para, juntamente com Paranaguá, oferecer uma gama maior de serviços e atrair mais cargas para estado, fortalecendo-o como um importante polo portuário.

Situado na entrada da Baía de Paranaguá, região conhecida como Ponta do Poço, o porto de Pontal fica a uma distância de 23 quilômetros do alto-mar. Sua localização privilegiada e estratégica para o Mercosul gera uma economia de mais de uma hora para atracação em relação ao Porto de Paranaguá. Com cais de mil metros e três berços para atracação simultânea de navios, a profundidade permanente do calado é de 16 metros, mais do que o suficiente para abrigar grandes embarcações.

A primeira etapa da obra do Porto Pontal, com finalização prevista para o segundo semestre de 2017, vai envolver a implantação de dois terços da estrutura total do terminal e possibilitar a movimentação de 700 mil TEUs (Twenty Foot Equivalent Unit – refere-se à Unidade Equivalente de Transporte, que possui um tamanho padrão de contêiner intermodal de 20 pés). Operando integralmente, sua capacidade máxima de movimentação será de 2 milhões de TEUs, com 56 RMG, 10 portêineres e 80 terminal tractors. "Será um grande avanço no setor portuário. Mesmo com as dificuldades que o Brasil enfrenta, Porto Pontal simboliza a confiança que temos no futuro do país", garante o diretor do Porto Pontal.

O Terminal Portuário Porto Pontal prevê ainda a geração de mais de 7 mil empregos – diretos e indiretos – e a implantação de uma série de projetos socioambientais para trabalhadores do porto e para a população de Pontal, como creche no terminal, programas de gestão e educação ambiental, além de capacitação profissional.
Fonte: Paranashop