terça-feira, 31 de maio de 2011

Pangal pela segunda vez em Paranaguá

Nesta manhã de terça-feira, o Pangal suspendeu do TCP em Paranaguá pela segunda vez, o segundo maior navio porta-container em operação na costa Brasileira com 304,6 mt e 40mt de boca. A embarcação teve Montevidéu como seu porto de origem, e de Paranaguá seguiu para Santos.

Foto: Rafael Ferreira Viva

Draga Charles Darwin em Paranaguá

Esteve da semana passada em Paranaguá a draga Charles Darwin a qual pertence a empresa belga Jan de Nul NV. Não há informações de qual a motivo da escala da embarcação por aqui, já que entrou na madrugada de quinta-feira, e suspendeu na noite do mesmo dia. A draga é uma das maiores embarcações do tipo em operação no Brasil, com 183.20m de comprimento, 40.0m de boca, 13.0m de
calado, 53036 dwt, e pode atingir velocidade deaté 16 nós e sua capacidade é de 30,500m³. Atualmente trabalha na dragagem do rio Itajaiaçu o qual dá acesso aos portos de Itajaí e Navegantes, devendo tornar o rio com 14m de calado, fazendo assim que 600 teus a mais sejam transportados por cada navio.

Foto: Porto de Itajaí

Correção

Gostaria de fazer uma correção em uma imagem postada anteriormente, trata-se da foto da lancha de praticagem de Rio Grande, o autor não é Patrick Picaluga como coloquei, mais sim Marcelo Vieira, já nosso amigo Patrick sem encontra no comando da embarcação da foto.
Pessso desculpa a todos por não ter feito a correção anteriormente, mas devido a problemas no blog antes mencionado.
obrigado.
Cleverson P. de Paula

De volta na ativa

Após ficar mais de uma semana sem fazer atualizações no blog devido a problemas em fazer log-in, estou de volta na ativa amigos.

domingo, 22 de maio de 2011

Lanchas de praticagem

Lanchas
Uma das mais importante embarcação no meio marítimo são as lanchas de praticagem, são elas as responsáveis para fazer o transporte do prático (Pilot) a bordo dos navios e vice-versa.

Lancha de Praticagem Características Essenciais
A lancha de prático deve possui características de manobrabilidade, estabilidade e potência de máquinas que lhe possibilitem efetuar o transporte do Prático e a aproximação para transbordo (lancha-navio-lancha) com segurança.

Identificação Visual
O casco da lancha é pintado de vermelho e a superestrutura de branco. Na superestrutura, por bombordo e por boreste e por ante a ré do acesso a cabine de governo, está pintada a letra P, que significa Prático (Pilot).
Dotações
a) Navegação
- Radar
- GPS
- Ecobatímetro
- Agulha magnética
- Cartas Náutica da jurisdição da ZP
- Régua paralela, compasso
- Binóculo
b) Comunicações
- HF multifreqüencial (opcional)
- VHF fixo com chamada seletiva digital
- VHF portátil
c) Publicação e Quadros
- RIPEAM
- Quadro de Regras de Governo e Navegação
- Quadro de Luzes e Marcas
- Quadro de Sinais Sonoros e Luminosos
d) Salvatagem
- bóia salva-vidas com lanterna
- balsa inflável classe I ou II
- coletes salva-vidas
Características Principais da Lancha Padrão
- comprimento total - 11 a 13m
- comprimento entre perpendiculares - 8 a 10m
- boca - 4 a 5m
- calado médio - 0,60 a 0,80m
- calado máximo - 1m
- deslocamento - 7000 a 9000Kg
- propulsão - 2 motores diesel de no mínimo 240Hp de potência cada um, dois eixos e dois hélices.
Em condições de navegação em hidrovia a faixa de calado médio poderá ser modificada a critério do Representante Regional da Autoridade Marítima.
Emprego
A lancha é de uso específico do Serviço de Praticagem. Entretanto poderá ser empregada em outras atividades quando requisitada pela Autoridade Marítima, em ações de socorro e salvamento e/ou fiscalização do tráfego aquaviário. Poderá ainda realizar serviços outros indenizáveis, tais como transporte de tripulantes, de técnicos contratados para trabalho a bordo e do Agente de Navegação. Os valores desses serviços serão acordados entre as partes.

Dotação de Lanchas
O número de lanchas será fixado a critério da associação de praticagem ou de outras que forem homologadas a prestar o serviço à praticagem, com a obrigatoriedade de estarem prontas para atender às solicitações permanentemente (24h p/dia).

Tripulação
Os tripulantes das lanchas de prático recebem treinamento para as fainas de embarque e desembarque dos Práticos, de forma a aprimorar seus condicionamentos nas eventuais situações de emergência e, na adoção de medidas preventivas de acidentes.
O Cartão de Tripulação de Segurança (CTS) da lancha é composto de um Marinheiro de Convés (MNC) e um Moço de Convés (MOC). Os tripulantes deverão possuir os seguintes cursos:
- Sobrevivência Pessoal - ESPE;
- Combate a Incêndio - ECIN; e
- Primeiros Socorros - ESPO.
Após as tripulações estarem adestradas, é solicitado ao Representante Local da Autoridade Marítima a avaliação de suas habilitações operacionais.
Fonte - CONAPRA

Santos - Foto rafael Ferreira Viva

Vitória - Foto Érick Azevedo

Manaus - Foto Proa

Paranaguá - Foto Cleverson P. de Paula

Rio Grande - Foto Marcelo Vieira

Algumas lanchas de praticagem do mundo

Estados Unidos - Foto Captain Ted

Gibraltar - Foto Mooler

Reino Unido - Foto Ron Rodson

Bélgica - Foto Vanmaele

Noruega - Foto Yevgeniy

sexta-feira, 20 de maio de 2011

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Navios em miniatura

Mais um modelo do meu amigo Humberto Cipriano de Recife, como todo as fotos dos seus trabalhos que já postei, esse sem dúvida chama atenção pela riqueza nos detalhes, e quero lembrar que são trabalhos artesanais sem qualquer kit, ou material já pronto. Meus amigos Rafael e Marcelão lá de Santos que gostariam de ter um modelo desse em casa, já que são fascinados por navios Norte Coreanos.












domingo, 15 de maio de 2011

Mol Advantage - Mol Solution

Esteve essa semana em Paranaguá pela primeira vez o navio Mol Advantage, o segundo da mesma classe operado no Brasil pela armadora Japonesa. O primeiro foi o Mol Solution já escalado algumas vezes no terminal Paranaense. Com isso mostra que a empresa vem aumentado a capacidade dos seus navios no Brasil, já que opera regularmente com embarcações na média de 4.200 teus e 260 mt de comprimento. Já essa nova classe transporta até 5.200 teus, e capacidade para 66.330 dwt, e tem o comprimento de 278,9 mt. Mesmo assim, ainda está longe dos gigantes operados no Brasil pelas armadoras CSAV, Hamburg-Sud, MSC, Hevergreen, e agora também pela Maersk, mas esperamos em breve ver também por aqui os grandões da MOL.





sexta-feira, 13 de maio de 2011

Porto de Paranaguá lidera exportação de granéis no Brasil

O Porto de Paranaguá é responsável pela exportação de 34% de todos os granéis sólidos exportados pelo Brasil. O Porto ocupa a liderança nacional nas exportações deste tipo de produto, sendo seguido pelo Porto do Rio Grande, responsável por 23% das exportações de granéis sólidos e, em terceiro lugar, está o Porto de Santos, que exporta 20% dos granéis sólidos brasileiros.
Os números compõem uma tabela organizada pelos operadores portuários para mapear as exportações de granéis nos dez portos brasileiros que fazem este tipo de operação: Paranaguá, São Francisco, Vitória, Ponta da Madeira, Cotegipe, Ilhéus, Itacoatiara, Santarém, Santos e Rio Grande. A planilha, atualizada três vezes por semana, compila todos os embarques programados de granéis nos portos mapeados e leva em conta os navios atracados, os esperados (que já se encontram nos portos) e os nomeados (que estão programados para chegar).
Na programação entre os dias 5 e 20 de maio, Paranaguá aparece com 34% de toda a exportação de granéis. No entanto, a liderança vem se mantendo constante desde o início do ano, sempre com média de 30% das exportações totais.





Fonte/fotos: APPA

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Gigantes da Maersk começam a chegar no Brasil

Maior armador de contêineres do mundo, a Dinamarquesa Maersk Line confirmou que sua nova frota de meganavios começa a desembarcar no Brasil neste mês. Serão empregados no tráfego com a Ásia, o que mais cresce no momento. São seis embarcações com capacidade nominal para 7.450 mil Teus e 1.707 tomadas para contêineres reefers, que armazenam cargas dependentes de temperatura
controlada. As embarcações pertencem à classe Sammax: com 299,90m de comprimento, 45,20m de boca, e 12,50m de calado, e com um Dwt de 93.600, bem superior a classe Santa da Hambug Sud. Os seis navios integram uma encomenda de 18 unidades construídas em um estaleiro da Coreia do Sul. A estratégia foi ampliar a largura da embarcação para não aumentar tanto o calado (de 12,5 metros), de forma a facilitar o acesso aos principais portos da região, muitos dos quais em processo de aprofundamento. O primeiro navio a operar no Brasil é o MAERSK LIMA, e por enquanto as primeiras escalas serão em Sepetiba (RJ)dia 17/05, Santos (SP)19/05 está também garantida escala em Paranaguá (PR) dia 29/05. Do Brasil, a rotação segue para África e depois retorna à Ásia.





Fonte: Portal marítimo
Fotos: Danny Dao