sexta-feira, 27 de julho de 2012

Vale Beijing volta ao serviço

O Vale Beijing, um dos maiores navios do mundo, está de volta ao serviço sete meses depois de ter sido danificado durante o carregamento em Ponta da Madeira (MA). O retorno acontece em meio a indícios de que a China planeja no futuro permitir a atracação de navios do mesmo porte em seus portos. Em 6 de dezembro, um acidente no porto brasileiro de Ponta da Madeira foi um grande revés para Vale em sua campanha para reduzir os custos de frete para a China com uma frota sem precedentes de 35 Valemax, categoria de navios extra-grandes. Os armadores chineses temem que os navios da Vale inviabilizem seu negócio e usaram o incidente para fazer lobby com sucesso de Pequim proibir as embarcações, devido a preocupações de segurança e sua ameaça potencial para a indústria marítima nacional. O Ministério dos Transportes da China aprovou em maio planos para construir berços para navios de minério de ferro de até 400 mil toneladas, uma indicação de Pequim pode, eventualmente, levantar a proibição de navios da Vale. O Vale Beijing deve chegar ao porto brasileiro de Ponta da Madeira em 8 de agosto, depois de concluídos os reparos em um estaleiro sul-coreano. A razão para o acidente ainda está pouco clara. “Vale Beijing" passou por reparos e inspeção entre abril e final de junho e agora está funcionando perfeitamente”, disse um porta-voz da STX Pan Ocean, que deverá entregar seis mega navios até o final de 2013. A proibição da China forçou a Vale a transportar minério de ferro para a China através de um hub de transbordo, nas Filipinas. A Vale também vai abrir um hub na Malásia em 2014 e está considerando projetos na Coreia do Sul e Japão. Fonte: Informativo dos portos

Comissões debatem risco de “apagão” na marinha mercante

O risco de um “apagão” na navegação marítima brasileira será discutido no dia 2 de agosto, por duas comissões da Câmara: de Viação e Transportes; e de Trabalho, de Administração e Serviço Público. O debate será às 10 horas, no Plenário 11. A ameaça vem da falta de mão-de-obra para operar navios, segundo o deputado Edinho Bez (PMDB-SC), que pediu a realização do debate. Ele é integrante da Frente Parlamentar Mista de Defesa da Infraestrutura Nacional, grupo que já fez um diagnóstico do setor e previu que a marinha mercante, em breve, sofrerá com a falta de pessoal qualificado. “Vamos levantar esses questionamentos e saber porque as pessoas não querem mais trabalhar nessa área”, diz o deputado. “Se não investirmos na área de infraestrutura, vamos estar proibidos de crescer. Estamos nos antecipando antes que o mal aconteça.” Edinho Bez destaca um estudo feito a pedido da Petrobras Transportes (Transpetro) e divulgado no fim do ano passado. A pesquisa confirma o risco de paralisações futuras na navegação marítima brasileira por falta de tripulação. De acordo com o ministro da Secretaria de Portos, Leônidas Cristino, o transporte aquaviário representa 3% do total do transporte de cargas no País. Segundo ele, a meta do governo para os próximos dez anos é dobrar a quantidade de produtos administrados em portos brasileiros, chegando a 1,7 bilhão de toneladas. Fonte: Agência Câmara / Luiz Cláudio Canuto Foto: TCP. APPA.

Serviço Rumba, da Maersk Line, passa a operar no Porto Itapoá

Operado pela Maersk Line, o serviço Rumba, que faz rota pela América do Sul, Mediterrâneo, Oriente Médio e Índia, passará a escalar no Porto Itapoá a partir do mês de agosto. A previsão é que o Maersk Laust seja o primeiro navio do serviço a atracar no terminal. Ele está programado para chegar em Itapoá no dia 22 de agosto. Agora atualizado, o serviço Rumba escalará nos portos do Rio de Janeiro, Santos, Paranaguá, Itajaí, Itapoá, Algeciras, Jeddah, Salalah, Jebel Ali, Jawaharlal Nehru (Nhava Sheva), Gênova, Barcelona e Málaga. O Rumba substituirá o serviço Samba (norte da Europa), que desde fevereiro embarcava cargas no Porto Itapoá. Fonte: Informativo dos Portos

domingo, 22 de julho de 2012

Começa a dragagem do Canal da Galheta

Começou na manhã de quarta-feira (18) a dragagem dos pontos críticos do Canal da Galheta. A draga chinesa que fará os trabalhos chegou a Paranaguá na segunda-feira e passou por uma série de vistorias e avaliações dos órgãos fiscalizadores competentes e foi liberada para começar o serviço na noite de ontem. O trabalho será iniciado nas proximidades das bóias 3 e 4, nas imediações da Ilha do Mel. “A dragagem começa a ser feita no que chamamos de Canal da Galheta externo, onde existe uma curva que precisa ser retificada e hoje é a área mais critica, onde o volume a ser dragado é maior”, afirmou o superintendente dos portos paranaenses Luiz Henrique Dividino. Com a dragagem, a profundidade do Canal da Galheta será restabelecida em 15 metros. Hoje, há pontos com 13,10 metros de profundidade. Além de possibilitar a atracação de navios maiores, a dragagem contribui, sobretudo, para a segurança da navegação. Desde 2009 não era realizada a dragagem de manutenção do Canal da Galheta. De acordo com o secretário de infraestrutura e Logística, José Richa Filho, esta já é a segunda obra de dragagem realizada no governo Beto Richa. “Os portos paranaenses sempre foram prioridade no plano de governo. Estamos atendendo às determinações do governador de entregar aos usuários um porto mais eficiente e seguro”, disse. Clima – A draga opera 24 horas por dia com 32 tripulantes, sendo 12 brasileiros. A distância entre a área a ser dragada neste primeiro momento e a área de despejo do material retirado do fundo do canal é de duas horas, aproximadamente. O equipamento fará de cinco a seis viagens por dia. Paradas técnicas estão programadas para abastecimento da draga. No entanto, em condições climáticas adversas, a draga pode ficar impedida de trabalhar. Mas a previsão do Simepar é que o mar deva ficar mais calmo nos próximos dias. Etapas – Após concluída a dragagem do canal externo, o equipamento vai dragar um segundo trecho que fica entre o canal externo e o Porto de Paranaguá e, num terceiro momento, dragará trechos da bacia de evolução. Na segunda fase do projeto, terá início a dragagem do canal de acesso ao Porto de Antonina. A draga utiliza um sistema de dutos que são baixados até o fundo do canal e fazem a sucção do material a ser dragado. Tudo é comportado nos porões da embarcação, que tem uma capacidade de cisterna de 17 mil metros cúbicos. Uma vez cheia, a draga viaja até a área de despejo e abre a cisterna para depositar o material recolhido. Meio ambiente – Paralelamente à dragagem, a Appa está executando um amplo programa de comunicação social e educação ambiental, atendendo à determinação do Ibama, estabelecida na Licença de Instalação (LI nº 834/2011). Comunidades que vivem em áreas que poderão ser impactadas pelo serviço estão recebendo informações de uma equipe multidisciplinar. Durante os trabalhos da draga, não haverá restrições de navegação no canal nem das atividades de pesca. A navegação manterá as restrições existentes na atualidade, nas áreas entre bóias já consideradas pela Marinha, fazendo com que os procedimentos de entrada e saída de navios permaneçam inalterados, apenas obedecendo alguns cuidados adicionais de segurança. O monitoramento ambiental ocorrerá antes, durante e após as atividades, quando serão realizadas análises de controle de qualidade das águas e dos sedimentos, bem como o monitoramento da interferência das operações sobre a vida marinha local, garantindo a qualidade ambiental do empreendimento e demais atividades marítimas. O trabalho foi dividido em dois lotes e compreende a dragagem do Canal da Galheta, partes da bacia de evolução e o acesso ao Porto de Antonina, num total de 3,5 milhões de metros cúbicos a serem dragados. A obra custará R$ 37 milhões e será paga com recursos próprios da Appa. O prazo de execução é de seis meses. Fonte/fotos: Appa

terça-feira, 17 de julho de 2012

Chega a Paranaguá Navio que fará a dragagem do canal de Paranaguá

A draga Xin Hai Feng, que fará a dragagem dos pontos críticos do canal de acesso aos portos paranaenses, chegou desta segunda-feira (16) a Paranaguá. Vinda de Santos, a draga começará a trabalhar imediatamente após a inspeção da Marinha e liberação de documentação, que serão realizados ainda durante esta tarde. O superintendente dos portos paranaenses, Luiz Henrique Dividino, disse que a draga vai trabalhar em consonância com a praticagem, de modo que a operação do equipamento não interfira na entrada e saída de navios do canal. “Esta é a primeira etapa de um grande programa de dragagem que resgatará as condições técnicas necessárias para a navegação em um canal de acesso seguro”, afirmou. A draga iniciará os trabalhos na área externa, próxima à Ilha do Mel, nas imediações das bóias 3 e 4. A distância entre a área a ser dragada neste primeiro momento e a área de despejo do material retirado do fundo do canal é de duas horas, aproximadamente. O equipamento fará de cinco a seis viagens por dia. TRABALHO – A draga utiliza um sistema de dutos que são baixados até o fundo do canal e fazem a sucção do material a ser dragado. Tudo é comportado nos porões da embarcação, que tem uma capacidade de cisterna de 17 mil metros cúbicos. Uma vez cheia, a draga viaja até a área de despejo e abre a cisterna para depositar o material recolhido. Trabalham a bordo da draga 32 pessoas, entre as quais 12 brasileiros. O trabalho foi dividido em dois lotes e compreende a dragagem do Canal da Galheta, partes da bacia de evolução e o acesso ao Porto de Antonina, num total de 3,5 milhões de metros cúbicos a serem dragados. A obra custará R$ 37 milhões e será paga com recursos próprios da Appa. O prazo de execução é de seis meses.
A dragagem tem por objetivo remover o assoreamento em pontos críticos do canal de acesso aos Portos de Paranaguá e Antonina, de forma a manter as profundidades previstas de: 15 metros no trecho Alfa, 13,5 metros no trecho Bravo 1 e 13 metros no trecho Bravo 2, previstos neste primeiro lote. Fonte: Appa Fotos: Arnaldo Alves - ANPr

domingo, 15 de julho de 2012

Sérgio Buarque de holanda

Imagens do novíssimo navio da Transpetro já em operação. O "Sérgio Buarque de Holanda" é a terceira embarcação entregue a Petrobrás,e o segundo da mesma classe, mais dois deverão entrar em operação até o fim do ano. Obrigado ao amigo Rafael Ferreira Viva, apesar de não poder postar mais no seu blog, ainda nos presenteia com ótimas imagens com essas, valeu Rafael. shispssantos.blogspot.com
Fotos: Rafael Ferreira Viva

quinta-feira, 12 de julho de 2012

TCP bate novo recorde de produtividade

O Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP) registrou no mês de maio novo recorde de produtividade, alcançando média de 70 movimentos por hora (mph). No mesmo mês de 2011 a média foi de 35 MPH. “Aliado aos investimentos feitos em novos equipamentos e que proporcionaram expressivo aumento na produtividade de Terminal, também contamos com o apoio fundamental de todos os colaboradores do TCP envolvidos nesses processos, que estão fortemente empenhados em aumentar a eficiência nas operações. Desde março, quando os novos equipamentos entraram em operação, o TCP vem aumentando seu índice de produtividade, passando de 30 mph naquele mês para os 70 mph de maio. As operações nos navios também vêm apresentando crescimento de produtividade. Em maio, o navio ER New York teve recorde de movimentação com 108MPH. O último recorde foi no MSC Alicante, quando foram realizados 104 mph em menos de 14 horas. O aumento da produtividade significa, entre outras coisas, redução substancial nos custos de combustível e de operação de navios para os clientes armadores. Fonte: TCP Foto: APPA

"Leblon" tem novo nome

O navio "Leblon" é renomeado pela terceira vez, ex "Santa Isabel" e ex "Leblon" a embarcação agora passa a se chamar "Paranaguá Express", uma homenagem do armador Alemão HAMBURG-SUD a cidade Paranaense de Paranaguá, e onde está situado o segundo maior terminal portuário da América Latina. O "Paranaguá Express" pertence a classe Santa, a maior classe de navios próprios operado pelo armador, com 300,0m de comprimento, 42,0m de largura e capacidade para 7.100 contêineres transportados. O navio tem previsão de atracação em Paranaguá no dia 21/07.
Fotos: Pascal Bredel