quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Acidente no Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro atinge três fragatas

Um guindaste do tipo American, utilizado em atividades de manobra de peso, tombou por volta das 14h30 desta terça-feira (8) no cais do Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro (AMRJ), no Centro do Rio, informou o Comando do 1º Distrito Naval. Segundo a Marinha do Brasil, a estrutura do guindaste caiu, e a lança (o braço do guindaste) quebrou, acertando três fragatas: Defensora – F41, Independência – F44 e a União- F45, todas atingidas na proa,na altura do canhão principal de 115 mm (4,5 polegadas). Não houve feridos no acidente, e ainda não há notícias sobre o que motivou o tombamento do guindaste, a Marinha está apurando.
Imagens: Rede Record de Televisão
 Fonte: Tecnologia & Defesa

Porto de Paranaguá poderá receber navios de 368 metros de comprimento

A Capitania dos Portos do Paraná autorizou que sejam iniciadas manobras experimentais para recebimento de navios de contêineres no Porto de Paranaguá da classe Post-Santa. Trata-se de navios com 368 metros de comprimento e 51 metros de boca.
 A autorização da Capitania condiciona a realização de dez manobras experimentais com navios deste porte para avaliar conceder a autorização definitiva das manobras dessa classe de navios, em condições normais. De acordo com o documento da Capitania, a autorização para estes testes só foi possível devido à realização das obras de dragagem dos pontos críticos do canal de acesso, do pleno restabelecimento da manutenção da sinalização e balizamento do canal de acesso dos portos do Paraná e a contratação de sondagens batimétricas em regime continuado.
 A obra, realizada no ano passado com recursos próprios da Appa, permitiu restabelecer a profundidade natural do Canal da Galheta – 15 metros – largura de 200 metros e, nos trechos mais críticos, a sobrelargura foi ampliada em 10%. “Foi cumprindo os compromissos assumidos no Plano de Governo Beto Richa que, dia a dia, estamos conseguindo vencer obstáculos de forma a garantir a segurança na navegação e ampliar a capacidade dos nossos canais de navegação”, explica o superintendente da Appa, Luiz Henrique Dividino.
 As manobras experimentais são medidas de praxe adotadas pela Capitania, tendo acontecido o mesmo quando foi permitida a atracação de navios de 296 metros; depois os de 306 metros e, mais tarde, as embarcações com 335 metros.
Depois de averiguada a segurança das manobras, foram emitidas as portarias definitivas autorizando as respectivas operações normalmente. “Com esta autorização, temos condições de anunciar aos armadores as condições operacionais do Porto e as primeiras manobras deverão acontecer no primeiro semestre 2013. Quando realizada, será a maior embarcação de contêineres a operar em um Porto brasileiro”, afirma Dividino.
“Nossa meta é posicionarmos, em definitivo, o Terminal de Contêineres do Paraná como rota principal na costa brasileira”, completa o superintendente.
 Atualmente, o Porto de Paranaguá está autorizado a receber navios de 335 metros de comprimento e 45,2 metros de boca, sem restrição noturna.
Fonte: Fotos APPA Portos do Paraná